segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Hoje...


Nestas últimas semanas não tenho escrito aqui porque venho escrevendo ali e acolá, não tenho tido vontade expor pensamentos que julgo serem apenas meus, ou melhor, para mim.

Mas achei que hoje seria um bom dia, principalmente por que hoje é segunda-feira, dia 12/11/2007, para uns dia sem significado, mas para mim é "O" grande dia, é o único dia que tenho, é o único dia que quero, não é passado nem futuro.

É o dia que tenho para construir, entender, perdoar, jogar fora, pensar, não pensar, eliminar, amar, enxergar, me apaixonar, conhecer, sorrir, chorar...

É o dia que posso conjugar qualquer verbo em qualquer tempo, pois é o único que existe, o que persiste e não resiste.

Ele é simples, é frágil, mas acima de tudo é notável e suficiente para sempre que necessário recomeçar.

Parece que nesse reinício de vida temos duas pessoas: uma antiga, egóica, condicionada e profundamente ignorante; e outra disposta a melhorar aspirando a um crescimento interior, a uma expansão da consciência.

É nisto que temos que prestar atenção e fazer um esforço para irmos aos poucos –- ou de uma vez –- desenraizando esses entraves que nos acompanham vida após vida.

Esta é a grande tarefa. A maior dificuldade que temos é conosco, o maior obstáculos que vamos encontrar no Caminho somos exatamente nós mesmos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Normose

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de NORMOSE, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é:- quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma
religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Por isso divulgo o alerta:
A "normose" está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Martha Medeiros (Jornal Zero Hora - Porto Alegre - 05.08.07)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Subentendido

Esta não é só para mim...

E a quem escrevo também não importa.

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito
Isto de ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver...
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

sábado, 15 de setembro de 2007

Pretinha...

Ninguém precisa entender, só acreditar...

Pretinha
Faço tudo pelo nosso amor
Faço tudo pelo bem de nosso bem (meu bem)
A saudade é minha dor
Que anda arrasando com meu coração
Não Duvide que um dia
Eu te darei o céu
Meu amor junto com um anel
Pra gente se casar
No cartório ou na igreja
Se você quiser
Se não quiser, tudo bem (meu bem)
Mas tente compreender
Morando em São Gonçalo você sabe como é
Hoje a tarde a ponte engarrafou
E eu fiquei a pé
Tentei ligar pra você
O orelhão da minha rua
Estava escangalhado
Meu cartão tava zerado
Mas você crê se quiser...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Aniversário da Ana...



O que dizer de um fim de semana perfeito???

Perfeito??? Isto existe???

Tá bom, não foi perfeito, digamos que dificilmente terei um tão bom...

Minha vontade é de contar todos os detalhes de cada minuto que eu lembro, mas acho que ainda preciso trabalhar hoje. (e tem algumas coisas que eu não lembro).

Vamos ao Resumo da Ópera...

Sexta chopp familiar com Cacau e Vivi, foi engraçado, afinal fui para SP beber um chopp num bar com estilo carioca, mas tá tudo bem...

Sabadão casa da vovó e da titia para completar o tradicional tour familiar.

Tudo certo para a noite, exceto que eu não sabia chegar à casa da Ana e como minha guia era loira (Pituti), quando devia subir eu desci e alcancei a liberdade. Não...não fiquei livre, fui parar na estação Liberdade mesmo, mas no final acabei achando o lugar.

Na casa da Ana pude conhecer mais alguns membros da Família Caráleo, logicamente ainda não me sinto parte da família e mesmo não sabendo onde estavam os CD's porque não morava ali, me senti em casa.

Algumas doses de uísque, 3 repetições de Innocence (Debora Blando) com acompanhamento de Clara Gelatina e Fernanda da Ferrari, Parabéns ao ritmo de Xuxa (com direito a "Com quem será?") e depois de mais 2h horas de baliza do Santana da Van, fomos para a balada. Já virou uma tradição minha ir a SP e dar uma passada na Trash da Veó.

Balada vazia, sem pista 2 e com um DJ que não era lá estas coisas, mas nada disto era importante a curtição foi garantida pelas presenças, aliás foi uma das melhores festas do ano.

Após 3 doses triplas de uísque e uma quase queda no camarote na hora da foto de família, tive 40 min de apagão total, até um Coringa ir me buscar no banheiro. De que adianta se gabar das vitórias sem nunca ter uma derrota.

Se o mais importante foram as pessoas, porque não falar delas???

Primeiramente vou agradecer à aniversariante TiAna, já disse a ela e repito aqui, tenho certeza que a conheço de outro lugar, mas não cabe aqui ficarmos discutindo isto. Além de ser uma anfitriã fantástica, soube curtir cada momento, o lindo sorriso estampado deixava claros seus sentimentos que também foram transmitidos por beijos e abraços sem fim (Pena que ela não se lembre de tudo!!!). E esta riqueza de espírito faz com que qualquer cara que esteja por perto se torne mais rico. (Entendeu???)

Não posso deixar de lembrar minha irmã loira, para alguns Vanessa e para mim eterna Pituti, apesar de ela ter brigado com todo mundo (inferno astral total), esteve mais animada do que nunca, sorriu com criança, pulou como criança, espírito de criança... esteve tão criança que não conseguiu mais usar o sapato de adulto e acabou fazendo bolha no "peito do pé" - ela faltou à aula de anatomia, mas tudo bem. Na sua casa fui tão bem tratado que até de ofereceram fruta.

Difícil mesmo é falar de cada pessoa, mas posso dizer que tive bons momentos com toda a galera, tenho certeza que ainda vou escrever com o devido destaque para cada um.

Agradeço, agradeço e agradeço mais uma vez todos vocês...

Beijos especiais para Fezinha e para Pituca que me proporcionaram uma bela pizza paulistana, para a Fer que é um verdadeiro Torrão de Açúcar de tão doce, para Clara que é móóóóó Bunita, meu - acho que ela é modelo, para o Edinho que foi rápido, mas teve tempo suficiente para proporcionar várias risadas, para o Erick e Marquinho a dupla dinâmica que também foram a comédia da festa e a não menos importante Nanay que deu vontade até de levar para casa.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Quente, Frio e Morno

Viva a Léia que me inspirou em seu ótimo texto...

Sempre fui um dos maiores proclamadores da frase “Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.” Acho que o mais interessante foi descobrir que isto alimentou grande parte dos meus conceitos, principalmente no que tange a “Viver Bem”.

Ainda estou aprendendo a escolher e acho que este aprendizado nunca vai terminar, não conheço ninguém que saiba sempre escolher o melhor caminho, mas o fato de saber que eu antes me contentava em resumir minhas escolhas em “Quente” ou “Frio”, já me incomoda bastante.

Percebi que o Cara ou Coroa, o Par ou Impar e até mesmo o 2 ou 1, apesar de parecerem posições firmes e objetivas, não passam de uma forma de resumo de vidas. Acredito que não temos apenas dois caminhos a escolher e sim vários. O problema está em como enxergamos as coisas.

Ser “Quente” ou “Frio” sempre tira a minha liberdade, meu Equilíbrio. E aqui quero anunciar que desisti de ser binário, vou viver minhas dicotomias.

Quero rir e chorar no mesmo dia.
Quero mudar de opinião.
Quero entender tudo e descobrir que não sei de nada.
Quero entender nada e descobrir que não sei de tudo.
Quero ter paixão com razão.
Quero ter razão com paixão.
...

Não....não está certo...VOU fazer melhor...

Vou rir e chorar no mesmo dia.
Vou mudar de opinião.
Vou entender de tudo e descobrir que não sei de nada.
Vou entender de nada e descobrir que não sei de tudo.
Vou ter paixão com razão.
Vou ter razão com paixão.
Vou ser quente
Vou ser frio
Vou ser morno
Vou me Desequilibrar no meu Equilíbrio.

Só não quero mais limites...

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Universos Masculino e Feminino (Piadinha)

Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes". Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.  Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça.

Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas".

Respondi que não, que doeria coisa  e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu não tive mais como negar. Concordei. Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando  pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do micro-ondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um  ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente.

Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu  para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus
ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna.

Achei aquela sensação maravilhosa !! O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Thailândia, na China ou pela Internet mesmo.

Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUTAQUEOPARIU quase falado letra por letra.  Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar  de novo.

Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!! Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira  vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós-barba com camomila "que  acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta.

Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem
abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto.   Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais  parecia que eu  tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero. Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco mandando eu entregar o presidente da revolução.

Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. "Pela espessura  da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos ovos", respondi.

Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada!! Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas
sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Mulheres do Topo

Uma amiga lembrou e vale se repassado...

"As melhores mulheres pertecem aos homens mais atrevidos ... Mulheres são como maçãs em árvore. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles tem medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maças podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados ... Elas tem que esperar um pouco para o homem certo chegar ... aquele que é valente o bastante pra escalar até o topo da árvore."

(Machado de Assis)

terça-feira, 24 de julho de 2007

Vamos por partes...

Cresci aprendendo a Parte 1, a Parte 2 veio com a prática.
Algumas já tiveram só a Parte 1, outras só a Parte 2, mas poucas tiveram a Parte 1 e 2.
Não, ninguém bateu na porta ainda...apenas tocaram a campainha...

Parte 1 (Sentimentos) - estou apaixonado, sou um eterno apaixonado, vivo a base de romantismo porque acredito na existência do mesmo, quero viver um romance ideal, aqueles que ninguém acredita, conto de fadas, quero ser o príncipe de cavalo branco, subir em tranças e chegar ao alto da torre, mandar flores sem motivo, vinho com fondue, ser inteiro, ter lágrimas de felicidade, cumplicidade e chega de amizade...

Parte 2 (Sentidos) - É claro que topo beijos de canto de boca, selinhos surpresa, beijos ardentes, puxar os cabelos, pegar pela cintura (a famosa pegada), segurar pela nuca, beijar o pescoço, descer pelo corpo, tocar, mudar de posição, ser forte, ser leve e nunca constante, a criatividade é o limite (para que serve o limite???), provocações sempre, não existe lugar nem hora, expressão corporal, é dela que se pode fazer mais, ir além para chegar ao ápice e dizer...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Um pouco de Paixão

Eu não entendo por que, mas não consigo parar de pensar em você...

É estranho quando olhamos algo e descobrimos que queremos tanto, muitas vezes este algo nem chega a existir fisicamente, somente em nossas cabeças e até mesmo em nossos corações.

Se apaixonar é muito bom, traz aquela sensação gostosa de desejo, aquela força que muitas vezes fica escondida, passamos a ter mais uma razão para levantar da cama, enxergarmos poesia em textos ridículos, perdemos sentidos e ganhamos direção, ou podemos perder a direção e ganhar novos sentidos, não existe receita e nem fórmula.

Outro dia me perguntei... “Quando será que vou me apaixonar de novo?”

Mas não tive respostas, pelo contrário tive mais perguntas...

Por quem me apaixonar?
Por que me apaixonar?
Onde estão as borboletas que não apareceram mais em meu estômago?
Quando foi a última vez que me apaixonei?
Paixão pelo quê?
O que me motiva?
Onde está ela?
Por que ela?
Será que eu quero me apaixonar?

Sim, tantas perguntas sensatas sem respostas exatas...
Sim, estou apaixonado, não devia, mas estou...

“A gente não escolhe por quem a gente se apaixona, mas a gente escolhe quem a gente ama...”

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Menor ou Maior

Acho que parei de escrever porque ultimamente tenho passado por um breve momento de insatisfação, é estranho como é fácil escrever quando se está feliz e é difícil escrever quando se sente incompleto, menor.

Ao escrever transpareço o que sinto e pra falar a verdade tenho medos, vergonhas, dores, insatisfações, irresponsabilidades e etc. que fazem me sentir menor.

Mas de onde será que surgiu este meu pensamento de estar menor???

O que é ser menor? menor do que o quê? menor do que quem?

Andei pensando muito nisto nestes últimos dias e percebi que isto só surgiu, porque em algum momento eu me senti Maior.

O que é ser Maior? Maior do que o quê? Maior do que quem?

Passei a tentar ver de outro ângulo, a minha verdade é que não são estas duas palavras a serem utilizadas e avaliadas, mas sim uma única Crescer.

Crescer requer mais forças e responsabilidades do que imaginei, principalmente porque me achei Grande, forte e responsável o suficiente, talvez até seja, é uma questão de ponto de vista.

Mas percebi que para ser Grande não posso parar de Crescer e Crescer não é nada mais do que uma Escolha.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Chacarita Junine's Party (CCJP)

Já tem alguns anos que não ia a uma Festa Junina, mas sem dúvida a deste fim de semana foi uma das melhores que fui.

A cerveja gelada, a carne na brasa, a costela do Gordo, as bombas do Chaca, o conhaque do Jorge, o Zébol, Elite uniformizada, graciosidade da Pri, aniversário da Melinda, Inglês do Chatuba, vermes do Chatuba, gritos do Chatuba, revolta do Chatuba, (pois é o Chatuba foi na festa...hahahaha), forró do Thiago, Rockabilly da Carol, Presidente do Kana, organização do Didio, saco de dormir (salvador) do Kaiser, sacadas do Cesinha, Rock do Gus, sorriso da Patola, espírito materno da Gi, casa show de bola, loucuras do Floriano, formalidade do Carlão...tudo isto é uma pequena parte do que me trouxe alegria.

Conhecer alguém especial que sabe inconscientemente te agradar e conscientemente ser agradada, conseguiu ser o cobertor de orelha que precisava, soube me aquecer quando tive frio, me disse algumas coisas que poucas pessoas tem coragem de me dizer, mesmo sem perceber teve capacidade de descobrir alguns pontos fortes, assim como alguns pontos fracos...rsrsrsrsrs...sintonia em tempo recorde.

Às vezes conhecemos pessoas que passam pela nossa vida sem deixar rastros, mas outras transcendem nossos paradigmas, não se encaixam em conceitos, surpreendem das formas mais incríveis, incomodam, aconchegam, fazem sorrir, fazem chorar, fazem ter raiva, fazem pular de alegria, ficamos surdos, ficamos cegos, ouvimos melhor, enxergamos além, machucam o coração e ao mesmo tempo o faz feliz.

Digo que não nos conhecemos, sinto que preciso de mais tempo, este que prometi a mim, não se trata de medo, mas sim de consciência, não é um pé atrás e sim dois pés no chão.

É a necessidade de um “deixar rolar”, tudo foi natural, a vida surpreendeu, sem forçar barras, assim foi melhor do que o normal e o caminho mais gostoso de ser percorrido.

Mais uma vez a Dultra separa, não sei o que vai acontecer, não sei como será (se é que será), mas tenho a certeza de que não estou preocupado, pois curti cada momento deste fim de semana como se fosse único, desde que cheguei em SP dormindo até ir embora de SP dormindo.

Só sei que quero mais...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Certezas e Intuições


Tem muito tempo que não escrevo algo romântico, será que meu romantismo morreu??? hahahahahaha

Com certeza não...Tenho a impressão de que está apenas adormecido, esperando apenas ser despertado.

Enquanto isto vou parecendo esta pessoa um pouco mais dura, aquela do tipo que tenta não demonstrar muito o que sente, mas quem consegue ler nas entrelinhas - pessoas especiais -, sabe que o caso é bem diferente.

De fato ser romântico é um ato de doação, mas quem é que quer se doar sem ter a certeza da correspondência??? Que burrice, meu Deus...

A incerteza é uma das principais características dos seres humanos (menos eu...hahahahah - piada nova), se formos olhar pelo lado científico da coisa é mais ou menos assim:

O sentimento, a intuição, a criatividade em geral surgem no lado direito do cérebro, enquanto a razão e a lógica surgem do lado esquerdo, se falamos de certezas e incertezas estamos trabalhando com variáveis dicotômicas, o que é impraticável para nosso lado direito.

Partindo do príncipio de que Lateralidade Cerebral não é totalmente real, uma vez que, não importa o assunto sempre utilizamos os dois lados de alguma forma, podemos concluir que não importa o que sentimos, intuimos ou criamos, sempre bloqueamos, dividimos, calculamos e chegamos a conclusões muitas vezes imbecis. E olha que o contrário também é válido, já que às vezes por questões do nosso lado direito estragamos tudo o que deveríamos fazer com o nosso lado esquerdo (atire a primeira pedra aquele que nunca teve um branco numa prova por mero nervosismo...)

Isto não signfica que somos burros, mas sim que apesar de utilizarmos uma pequena parte do cerébro, às vezes não o utilizamos da melhor forma.

Resumindo...O que é ter certeza ou incerteza de um sentimento ou uma intuição???

Nada...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Dedo podre...

Às vezes acho que eu tenho um destes, em outros momentos tenho certeza...rsrsrsrs

Mas o que é ter um dedo podre??? Seria aquela pessoa que escolhe as pessoas erradas para estar junto de ti ou seria simplesmente aquela pessoa que faz escolhas ruins para sua vida. Eu acredito mais na segunda opção...

Conheço várias pessoas que são péssimas em suas escolhas, a pior que conheço sou eu...rsrsrs, pois é eu mesmo e posso garantir que não se trata de excesso e auto-crítica, pois quem me conhece de verdade sabe não tenho muito esta tal da auto-crítica (estamos trabalhando nisto para futuramente melhor atendê-los..rsrsrs).

Acho que estou aprendendo o peso da frase "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", não que nunca tivesse sentido isto, mas digamos que hoje estou começando a olhar por cima de uma muralha que criei durante meus 24 anos e percebendo que 99,999999% das coisas que mais mexem comigo são por minha causa, minhas escolhas...

Mudando de pato para GANSO, amanhã é Dia dos Namorados, pois é...algum tempo atrás eu diria "mais um dia dos namorados sozinho", estaria amargurado, sofrendo, quase choramingando, mas será que isto não é fruto de uma ESCOLHA???

Tudo bem que isto às vezes parece fruto da escolha delas, mas posso garantir que é muito mais fruto de minha escolha do que delas....rsrsrsrs, afinal faz parte da Lei da Atração.

Ser feliz não é tão complicado, é só uma questão de escolha entre ser e ou não ser...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Para minhas tias...

Descobri uma coisa com estes dias em que estou morando sozinho...

Descobri que quando se está sozinho em silêncio nos aproximamos mais do que somos, olhei ontem para o verdadeiro Guto, o de sempre, aquele que por muitos momentos nos últimos anos ficou um pouco perdido na rotina do dia-a-dia, mas é estranho como pequenos estalos fazem a gente lembrar do que a gente é feito, percebi que isto também é parte de um exercício diário.

O estalo de ontem me fez chorar, não de tristesa, mas sim de felicidade por me aproximar de algo que sempre amei.

Lembrei dos momentos mineiros (Milton Nascimento, Beto Guedes e etc) que tivemos juntos e de quando aprendi a gostar, a cantar e até mesmo me emocionar. Ouvi no rádio uma versão ao vivo do Milton cantando "Amor de Índio".

Me senti na obrigação de agradecer a vocês...e dizer que estou com saudades, não daquele tempo, mas sim de vocês e de minhas emoções.

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Amor de Índio

Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sol é sagrado
E alimenta de ouro horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado, sim.

Criar ou não criar???

Nos últimos dias fiquei pensando se devia montar ou não um blog, pois bem aqui está ele...
Mas para que vou usar um blog???
quero escrever sem julgamento
quero guardar pensamentos e perceber como eles mudam
quero jogar a tinta no papel e ver como ela escorre
quero guardar lembranças
quero fugir do mundo
quero entrar em mim
quero contar piadas
quero descrever situações
quero falar de política
quero desabafar
quero ser um poeta
quero paixão
quero música
quero desilusão
quero ser correspondido
quero entender
quero espiritualidade
quero sorrir
quero amar
quero é mais...

E o melhor de tudo é saber que EU POSSO!!!