A escrita por muitas vezes foi a melhor forma de expressar o que passava por mim, seja mente, espírito, corpo e claro coração, mas os últimos tempos foram de quietude.
Este silêncio não aconteceu por uma ou duas ocasiões, não foi porque não tinha o que dizer, mas sim pelo simples fato de querer guardar o que deveria ser guardado, trabalhado, pensado e porque não remoído.
Dizem que fazer isto que fiz não faz bem, mas quando faço isto porque sinto que preciso mastigar, digerir, absorver e não simplesmente rebater.
Mas o Guto é assim, às vezes vidro e tudo atravessa, às vezes espelho e tudo rebate, às vezes tela em branco e tudo absorve e às vezes tela preta quando nada demonstra.
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